APRENDIZAGENS E EXPERIÊNCIAS SOBRE SAÚDE INDÍGENA A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DE TERRITORIALIZAÇÃO E DO OLHAR DE UMA RESIDENTE DE SAÚDE COLETIVA E AGROECOLOGIA NA ALDEIA FULNI-Ô DE ÁGUAS BELAS – PERNAMBUCO
DOI:
https://doi.org/10.48017/rc.v2i2.487Palavras-chave:
Adolescente, Desenvolvimento Infantil, Distribuição por Etnia, Saúde de Populações IndígenasResumo
Este relato de experiência refere-se às demandas identificadas pela residência de Saúde coletiva com ênfase em agroecologia da Universidade de Pernambuco – Campus Garanhuns, para melhor atender às crianças e adolescentes da aldeia indígena Fulni-ô. Com ele pretendemos expor a realidade atual deste território, que é vivo e muda a cada segundo. Ele conta um pouco da história do município de Águas Belas, que se encontra no centro da aldeia indígena Fulni-ô, seus contextos, potencialidades e demandas atuais. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho em campo foi a territorialização participativa, que consiste em visitar famílias nas comunidades, objetivando conhecer a realidade das pessoas, com diálogos sobre a situação de saúde local e direcionados para os aspectos sociodemográficos. Este processo foi feito com o apoio dos agentes indígenas de saúde do segmento novo Fulni-ô, como maneira de conhecer a realidade da aldeia. Os resultados observados como importantes enfoques para trazer melhorias e desta forma atender crianças e adolescentes Fulni-ô são principalmente a insegurança hídrica local, a necessidade de um plano político pedagógico específico para indígenas Fulni-ô nas escolas com alunos desta etnia matriculados e de atendimentos de saúde específicos também. Esperamos que com esta atualização (afinal o território é vivo e muda a cada instante) do contexto local, mais estudos possam surgir, e que ações de fortalecimento se somem às ações da nossa residência.
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