Nos rastros da opressão: manifestações da violência em Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto
DOI:
https://doi.org/10.48178/intersecao.v4i1.312Abstract
O presente trabalho tem por objetivo explanar sobre o contexto histórico do Brasil na época do carioca Lima Barreto. Com foco no período entre o fim do século XIX e o início do século XX, época que coincide com a criação do romance Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915). Será abordada nesta pesquisa a constituição da Literatura de Lima Barreto e os conceitos filosóficos de Violência, sendo posteriormente feita uma análise do livro sobre a manifestação dos traços de violência presentes na obra, estudados pelo viés do filósofo-psicanalista esloveno Slavoj Žižek, o qual defende a ideia de que existem dois tipos de violência: a subjetiva, que é vista e reconhecida como tal e a invisível, que é entendida como a violência que ocorre de forma despercebida, porém, que também é constitutiva de toda forma de violência subjetiva. Diante desta perspectiva, este trabalho ambiciona investigar a forma como se estrutura as marcas das violências visíveis e invisíveis na narrativa do romance. Para a constituição dessa pesquisa, tornou-se necessário um levantamento bibliográfico, utilizado como base para a fundamentação teórica, contando das obras de ŽIŽEK (2006, 2010, 2014), ARENDT (1985), que pensa a violência a partir das relações de poder e WEIL (2013), com o seu pensamento filosófico sobre a gênese das ações violentas.
Palavras-chave: Violência; Literatura Brasileira; Triste Fim de Policarpo Quaresma; Lima Barreto.
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Copyright (c) 2023 Luiz Felipe Verçosa da Silva
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