Os povos indígenas, relações interculturais e impactos socioambientais a partir da construção da Barragem de Itaparica no Rio São Francisco, Sertão de Itaparica
DOI:
https://doi.org/10.48017/rc.v1i2.357Palavras-chave:
Indígenas; Quilombolas; Barragem de Itaparica e Impactos socioambientaisResumo
Nesse texto buscamos compreender como os indígenas Pankará afirmam a presença histórica nas Serras do Arapuá e Cacaria (Carnaubeira da Penha/PE) e Serrote dos Campos (Itacuruba/PE), as relações interculturais socioambientais, envolvendo as serras Negra, Umã, Arapuá, Cacaria, às margens e ilhas do rio São Francisco e em Rodelas. Atribui a identidade indígena nas relações socioambientais com as Serras, Arapuá e Cacaria, o Rio São Francisco, relações parentais e ritualística com povos indígenas habitantes em áreas adjacentes, como os Pankararu, Tuxá, Atikum. Expressaram atividades produtivas, participantes de redes e fluxos de trocas socioculturais com comunidades negras e indígenas em Itacuruba, rompidas pela Barragem de Itaparica. Enfatizamos estudos e entrevistas realizadas com lideranças de grupos indígenas e quilombolas habitantes no Sertão de Itacuruba com relações parentais e ritualística com os Pankará, participantes de processos de mobilizações étnicas, os povos indígenas: Tuxá Rodelas, Pankararu, Tuxá Campos, Tuxá-Pajeú e as comunidades quilombolas: Negros do Gilu e Poço dos Cavalos. Ressaltamos que a comunidade quilombola Ingazeira não foi selecionada, pela inexistência de relatos dos Pankará com membros da referido povo indígena.
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