CRIANÇAS INDÍGENAS NO SUL DA PROVÍNCIA DA BAHIA OITOCENTISTA:
notas para uma história das crianças indígenas no Extremo Sul Baiano
DOI:
https://doi.org/10.48017/rc.v2i2.495Palavras-chave:
História, Crianças Indígenas, Sul da Província da Bahia, Período OitocentistaResumo
A presente pesquisa tem como referência a tentativa de compor uma história das crianças indígenas no que é hoje o atual Extremo Sul Baiano, na composição de tramas complexas do que foi a vida de crianças indígenas no período Oitocentista do Sul da Província da Bahia, contribuindo no preenchimento de vácuos e lacunas nos estudos das crianças e infâncias nessa região. Assim, adotamos uma metodologia de análise documental de forma indiciária, constatando que a presença de crianças indígenas no que hoje é o atual Extremo Sul Baiano foi marcada de maneira intensa em processos de agenciamentos e resistências. As ausências e lacunas foram tomadas como problemáticas desse estudo, sendo encaminhadas com as seguintes questões norteadoras: Em que medida as ausências e as lacunas de estudos historiográficos sobre crianças indígenas têm contribuído na perpetuação de preconceitos e racismos no que hoje é o Extremo Sul Baiano? Como a construção de uma história das crianças indígenas podem contribuir com a construção de políticas públicas para as crianças e infâncias? O trabalho tem como objetivos: a) pesquisar a presença de crianças indígenas no período Oitocentista no Sul da Província da Bahia; b) analisar a circulação de crianças indígenas (kurukas) no período Oitocentista no que hoje é o Extremo Sul Baiano. Como caminho metodológico na elucidação das problemáticas e objetivos delimitados, o trabalho opera com a abordagem qualitativa, utilizando-se da análise documental, bem com uso de fotografias e outras imagens, operando com elementos da etnoprintgrafia.
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