Lei n°11.645/2008:

Reflexões ainda necessárias sobre o ensino da temática indígena

Autores

  • Larissa Nascimento Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)
  • Maria Hortência César de Góis Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)
  • José Adelson Lopes Peixoto Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) https://orcid.org/0000-0002-5179-108X

DOI:

https://doi.org/10.48017/rc.v2i1.423

Palavras-chave:

Educação, Ensino de História, Povos Originários

Resumo

A promulgação da Lei 11.645 de março de 2008, determinou a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos escolares. A temática indígena, apesar da legislação, só é evidenciada em alguns períodos históricos, como na colonização portuguesa, sendo omitida em outros. Isso faz com que a compreensão acerca da participação dos povos originários na História do Brasil seja dificultada. A obrigatoriedade dessa temática oferece novas perspectivas sobre da História do Brasil, pois evidencia suas contribuições como sujeitos históricos em diferentes aspectos (sociais, políticos, etc.), não apenas no passado. Nesse sentido, o objetivo desse texto é fomentar discussões acerca do ensino da temática indígena na Educação Básica, não apenas limitado o indígena ao estereótipo do período colonial, mas como protagonistas nos processos históricos. Metodologicamente, apresentamos uma pesquisa de cunho bibliográfico amparada nos pressupostos teóricos de Silva, E.; Silva, M. (2018), Ferreira (2016), Silva (2016) dentre outros que discutem a temática indígena e a educação básica.

Biografia do Autor

Larissa Nascimento, Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)

Graduanda em História pela Universidade Estadual de Alagoas - Campus III - Palmeira dos Índios, AL.

Maria Hortência César de Góis, Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)

Graduanda em História pela Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL.

José Adelson Lopes Peixoto, Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)

Professor Titular na Universidade Estadual de Alagoas, leciona as disciplinas de Antropologia Cultural, Metodologia da Pesquisa de Campo, Técnica e Pesquisa em História e Os Índios na História. Coordena o Grupo de Pesquisas em História Indígena de Alagoas - GPHIAL e o Curso de Licenciatura Intercultural Indígena em História - CLIND-AL. É Doutor (2018) e Pós doutor em Ciências da Religião (2020) Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Mestre em Antropologia (2013 - Universidade Federal da Paraíba - UFPB), Mestre em Ciência da Educação (Universidade Internacional de Lisboa - UIL). Especialista em Programação do Ensino de História (Universidade de Pernambuco - UPE), Licenciado em História (UNEAL). Tem experiência na área de História, com ênfase em História indígena, atuando principalmente nos seguintes temas: Povos indígenas, história oral, identidade, imagem e memória. Atuou como Pesquisador de Campo na Concórdia University of Edmonton (Canadá) com o projeto: For a Greater Enchantment: Memories, lmagery, Music, and Rituals of the Xucuru-Kariri from Palmeira dos lndios, Brazil, foi professor e coordenador pedagógico na educação básica, na rede pública e privada. É autor e organizador de livros, autor de capítulos de livros e de vários artigos científicos, publicados em revistas especializadas. Coordenou o subprojeto de Iniciação a Docência PIBID na área de História e o PIBIC sobre documentação e memória.

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Publicado

2023-02-28

Como Citar

Nascimento, L., Hortência César de Góis, M., & Lopes Peixoto, J. A. (2023). Lei n°11.645/2008: : Reflexões ainda necessárias sobre o ensino da temática indígena. Revista De Estudos Indigenas De Alagoas - Campiô, 2(1), 86–93. https://doi.org/10.48017/rc.v2i1.423

Edição

Seção

Dossiê Temático (Re)existências indígenas no Brasil Republicano

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