Repensando o ensino de Química: abordagens ativas, tecnologias e o papel do professor

Abstract

RESUMO

O ensino de Química tem passado por transformações significativas nas últimas décadas, impulsionado por críticas aos métodos tradicionais e pela busca por abordagens mais eficazes e envolventes. Este artigo realiza uma análise crítica das principais metodologias inovadoras adotadas na educação química, com base nas contribuições de autores como Johnstone, Taber, Gilbert, Cooper, Pazicni e Pfundt. O foco recai sobre práticas pedagógicas que valorizam a aprendizagem ativa, o uso estratégico de tecnologias educacionais e a implementação do Ensino Baseado em Problemas (EBP). Argumenta-se que essas abordagens, quando bem fundamentadas, favorecem uma compreensão mais profunda dos conceitos químicos, desenvolvendo habilidades como pensamento crítico, resolução de problemas e autonomia intelectual. Também se discutem os desafios enfrentados na adoção dessas estratégias, como a limitação de recursos, a resistência institucional à mudança e a necessidade de formação continuada para os docentes. A revisão sugere que, apesar das dificuldades, é possível promover uma educação química mais significativa e conectada com as demandas contemporâneas. Ao destacar diferentes perspectivas teóricas e práticas, este estudo contribui para o debate sobre a renovação das metodologias no ensino de Química, oferecendo caminhos para uma formação científica mais crítica, reflexiva e contextualizada.

Palavras-chave: Metodologias Ativas; Educação Química; Ensino Baseado em Problemas; Tecnologias Educacionais; Inovação Pedagógica.

ABSTRACT

Chemistry education has undergone significant transformations in recent decades, driven by growing criticism of traditional teaching methods and a demand for more effective and engaging approaches. This article presents a critical analysis of innovative methodologies in chemical education, grounded in the theoretical and practical contributions of scholars such as Johnstone, Taber, Gilbert, Cooper, Pazicni, and Pfundt. The discussion focuses on active learning strategies, the purposeful integration of educational technologies, and the application of Problem-Based Learning (PBL) as key elements in fostering deeper conceptual understanding. These pedagogical innovations are shown to enhance students’ scientific reasoning, critical thinking, and problem-solving skills. At the same time, the study addresses persistent challenges, including limited access to resources, institutional resistance to change, and the need for continuous teacher development. Despite these barriers, the analysis suggests that it is possible to create a more meaningful and contextually relevant chemistry education. By bringing together diverse theoretical perspectives and classroom practices, this work contributes to the ongoing debate about methodological renewal in science teaching and outlines viable pathways for promoting a more critical, reflective, and student-centered scientific formation.

Keywords: Active Learning; Chemistry Education; Problem-Based Learning; Educational Technology; Pedagogical Innovation.