(Re)existências indígenas no Brasil republicano

Autores/as

  • Michelle Reis de Macedo Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
  • Pedro Abelardo de Santana Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
  • Vinícius Alves de Mendonça Secretaria de Estado da Educação de Alagoas (SEDUC/AL)

DOI:

https://doi.org/10.48017/rc.v3i1.592

Palabras clave:

História indígena, Mobilizações indígenas, Republicanismo, Brasil república

Resumen

Diferentes populações indígenas compõem um amplo mosaico cultural distribuído em múltiplos territórios localizados nos estados brasileiros. A formação histórica dos grupos étnicos no Nordeste, marcada sobretudo por violências e silenciamentos desde os contatos iniciais com colonizadores ainda no século XVI, esteve associada a processos de resistências e ressignificações, ampliando, principalmente nos séculos XX e XXI, conexões históricas e políticas entre indígenas (re)existentes em vários contextos situacionais no Brasil contemporâneo.
Desse modo, este Dossiê socializa (re)existências indígenas nas experiências republicanas brasileiras, estas iniciadas nos conturbados movimentos políticos na transição para o século XX e posteriormente interrompidas por autoritarismos sucessivos até a redemocratização simbolizada na Constituição de 1988. Portanto, temáticas recorrentes em discussões como violências, decolonialidade, resistências, educação escolar, silenciamentos, redes de relações, mobilizações, direitos, territórios, saúde e outras semelhantes se encontram distribuídas nos trabalhos publicados, promovendo, através da Revista de Estudos Indígenas de Alagoas – Campiô, um âmbito científico de difusão de pesquisas realizadas em diferentes campos das Ciências Humanas e Sociais, sensíveis a populações historicamente marginalizadas, mas resistentes e, atualmente, protagonistas.

Biografía del autor/a

Michelle Reis de Macedo, Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Possui graduação (2006), mestrado (2008) e doutorado (2012) em História pela Universidade Federal Fluminense. Foi Professora Substituta da Universidade Federal Fluminense e, atualmente, é Professora Adjunta da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ2) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), desenvolvendo o projeto de pesquisa intitulado Mário Juruna em espaços de colonialidade: a trajetória política do indígena Xavante que se tornou deputado federal (décadas de 1970 e 1980). É membro do grupo de pesquisa Brasil Republicano - Pesquisadores em História Cultural e Política (UFF). Tem experiência na área de História do Brasil República, com ênfase nos estudos de História Política e História Indígena. Desenvolve pesquisas sobre povos indígenas, Brasil republicano, lideranças e movimentos indígenas, colonialidade e decolonialidade, direitos indígenas, saberes ancestrais, meio ambiente e justiça ambiental.

Pedro Abelardo de Santana, Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Doutor em História Social pela UFBA, 2015 (estágio na Universidade de Salamanca); Pós Doutorado PNPD/CAPES/UFS, 2015-2017; Mestre em Geografia (2004) e graduado em História pela UFS (2001); Professor adjunto do curso de História da UFAL; prof. permanente do Mestrado em História da UFAL. Foi professor adjunto da Universidade Tiradentes/SE; professor do ensino fundamental nas prefeituras de Aracaju, Lagarto e São Cristóvão/SE; diretor do Arquivo Público da Cidade de Aracaju; diretor da Associação Nacional de História-ANPUH (Sergipe). Tem pesquisas nas áreas de História do Brasil e Arqueologia Histórica, atuando nos seguintes temas: história social, indígenas, documentação, sertão.

Vinícius Alves de Mendonça, Secretaria de Estado da Educação de Alagoas (SEDUC/AL)

Mestre em História pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Especialista em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e em Ensino de História pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI). Graduado em História pela Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL). Atualmente, Professor Efetivo da Secretaria de Estado da Educação de Alagoas (SEDUC/AL). Vice-Coordenador do Curso de Pós-Graduação em História Indígena de Alagoas promovido pela UNEAL. Pesquisador associado ao Grupo de Pesquisas em História Indígena de Alagoas (GPHIAL/CNPq/UNEAL) e ao Grupo de Pesquisas em História Indígena no Brasil Republicano (GPHI-BR/UFAL). Colaborador enquanto Editor Executivo da Editora GPHIAL e Historiador na equipe técnica de salvaguarda do Acervo do GPHIAL. Desde 2017, realiza estudos acerca dos povos indígenas do Alto Sertão de Alagoas (séculos XX e XXI), sobretudo em relação a processos de formação histórica, práticas culturais, mobilizações e reconhecimentos. Interessa-se, ainda, por estudos antropológicos educacionais, com ênfase nas relações entre políticas públicas e culturas no cotidiano escolar.

Publicado

2024-09-22

Cómo citar

Reis de Macedo, M. ., Abelardo de Santana, P., & Alves de Mendonça, V. . (2024). (Re)existências indígenas no Brasil republicano. Revista De Estudos Indigenas De Alagoas - Campiô, 3(1), 1–4. https://doi.org/10.48017/rc.v3i1.592