LÍNGUA, HISTÓRIA E MEMÓRIA: OS NOMES PRÓPRIOS DOS POVOADOS DA CIDADE DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS/AL

Auteurs-es

  • Pedro Antonio Gomes de MELO

Mots-clés :

Linguística, Léxico, Topônimo, Palmeira dos Índios

Résumé

Ao nomear os aglomerados humanos, o homem constitui um recorte do léxico toponímico em termos de sua funcionalidade descritiva ou narrativa, estabelecendo uma conexão línguo-cultural entre a localidade e o nome a ela atribuído, em que as partes formam um todo representativo. Assim, língua e cultura, em processo simbiótico, exprimem-se nestas unidades lexicais. Sob esse olhar, este trabalho objetiva refletir e descrever a prática de nomeação dos atuais e oficiais nomes próprios atribuídos aos povoados pertencentes à cidade de Palmeira dos Índios/AL. E ainda, apresentar uma análise toponomástica dos referidos topônimos, em perspectiva sincrônica, sem prejuízo das considerações diacrônicas pertinentes. Filia-se à área dos estudos de Descrição Linguística, mais precisamente em interface com a Toponímia. Após as análises dos dados, atestamos a ocorrência de taxes toponímicas, tanto de natureza física como de natureza antropocultural, relacionadas às motivações dos nomes dos povoados. Quanto à origem etimológica e às estruturas lexicais, registramos a presença de elementos específicos simples, específicos compostos e compostos híbridos. Sendo os topônimos caracterizados como elementos específicos compostos de étimo latinos os mais recorrentes na toponímia estudada. E mais, identificamos que a religiosidade e as características da constituição mineral do solo da região de Palmeira dos Índios/AL, na qual o topônimo, em processo denominativo, está inserido foram os fatores condicionantes mais recorrentes para as escolhas lexicais dos nomes dos povoados pertencentes a esse município do Agreste Alagoano.

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Publié-e

2017-12-28

Comment citer

MELO, P. A. G. de. (2017). LÍNGUA, HISTÓRIA E MEMÓRIA: OS NOMES PRÓPRIOS DOS POVOADOS DA CIDADE DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS/AL. REVEXT - Revista De Extensão Da Universidade Estadual De Alagoas - UNEAL, 2(1), 103–122. Consulté à l’adresse https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/revext/article/view/126