A CONSTRUÇÃO DA LOUCURA NO CONTO MIOPIA PROGRESSIVA
DOI:
https://doi.org/10.48179/revext.v5i1.175Palavras-chave:
Loucura; Identificatória; Personagem-criançaResumo
A discussão sobre a loucura assume ao longo da história do ocidente diferentes compreensões, passa da relação com a percepção de possessão demoníaca, seria para o homem um castigo divino advindo das consequências de manias pecaminosas, às persecutórias atuantes sobre pessoas que aparentemente mostrava um comportamento desviante das normas estabelecidas. No final do século XIX a Psicanálise apresenta novos modelos de entendimento da loucura sob a luz das três estruturas clínicas: neurose, psicose e perversão. Nesse sentido, a loucura torna-se então um reflexo da identidade individual de cada pessoa. Á luz das teorias sobre a loucura iremos mostrar uma concepção fundamentada em Lacan e Foucault. Partindo desses pressupostos podemos compreender a loucura como uma experiência sensível da humanidade, que busca se reconhecer nos sentidos criados por si e para o mundo a sua volta, causando assim, rupturas do real e imaginário. Para perceber essa experiência, usaremos as teorias de Lacan para analisar a categoria personagem no conto Miopia Progressiva, que está inserido no livro Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector.
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