O poema do mar do poeta cabo-verdiano Jorge Barbosa
DOI:
https://doi.org/10.48179/revext.v5i1.184Palavras-chave:
Palavras-Chave: Poesia contemporânea. Zôo Imaginário. Crítica literária.Resumo
Resumo: A literatura é uma arte histórica, por evidenciar através do signo verbal e icônico o homem em sua dimensão humana e social, por isso necessária e relevante para a construção da identidade de um povo. Ela abrange diversas realidades socioeconômicas, acompanhando o homem no seu desenvolvimento, ao passo que reflete sobre suas vivências e perspectivas críticas de mundo. No seu âmago, encontra-se a poesia, este gênero tem se tornado cada vez mais inovador, precisando, então, ser analisado em seus engendramentos dialógicos, em que palavra e desenho icônico se atravessam metaforicamente para sugestão de um mundo poético. Por isso, a relevância da crítica literária contemporânea para auxiliar na discussão do texto poético em suas inovações estruturais e temáticas. Dessa forma, o presente artigo objetiva analisar o poema A girafa, do livro Zôo Imaginário, escrito pelo poeta paraibano Sergio de Castro Pinto. Discutindo a construção imagética por meio das metáforas trazidas pelo poeta, no qual se concatena a imagem da girafa a outros elementos, que aparentemente não estabelecem nenhum vínculo semântico, ou seja, o poeta catalisa efeitos por meio do processo analógico, inerente à poesia, evidenciando, portanto, particularidades estilísticas acompanhadas por reflexões sociais em suas letras. Nesse sentido, para feitura desse trabalho, utilizar-se-á as contribuições teóricas e críticas de Candido (1996) e Cyntrão (2009).
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Copyright (c) 2020 José Antonio Santos de Oliveira, Amanda Ramalho de Freitas Brito
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