Dossiê (Re)existências indígenas no Brasil republicano
Diferentes populações indígenas compõem um amplo mosaico cultural distribuído em múltiplos territórios localizados nos estados brasileiros. A formação histórica dos grupos étnicos no Nordeste, marcada sobretudo por violências e silenciamentos desde os contatos iniciais com colonizadores ainda no século XVI, esteve associada a processos de resistências e ressignificações, ampliando, principalmente nos séculos XX e XXI, conexões históricas e políticas entre indígenas (re)existentes em vários contextos situacionais no Brasil contemporâneo. Desse modo, este Dossiê se propõe a socializar (re)existências indígenas nas experiências republicanas brasileiras, estas iniciadas nos conturbados movimentos políticos na transição para o século XX e posteriormente interrompidas por autoritarismos sucessivos até a redemocratização simbolizada na Constituição de 1988. Portanto, temáticas recorrentes em discussões indígenas como violências, decolonialidade, resistências, educação escolar, silenciamentos, redes de relações, mobilizações, direitos, territórios, saúde e outras semelhantes se encontram abarcadas na proposta, promovendo, através da Revista de Estudos Indígenas de Alagoas – Campiô, um âmbito científico de difusão de pesquisas realizadas em diferentes campos das Ciências Humanas e Sociais, sensíveis a populações historicamente marginalizadas, mas resistentes e, atualmente, protagonistas em diferentes espaços reivindicados.
Prazo de final de submissão: 15 de agosto de 2024
Organizadores
Michelle Reis de Macedo (UFAL)
Pedro Abelardo de Santana (UFAL)
Vinícius Alves de Mendonça (SEDUC/AL)