Avaliação da toxicidade das espécies medicinais Alpinia zerumbet (Pers.) e Sambucus australis Cham. & Schltdl. frente Artemia salina Leach.
Palavras-chave:
Artemia salina, espécies medicinais, toxicidadeResumo
O uso de plantas medicinais é expressivo na região de Arapiraca devido ao baixo custo e a expectativa de não causarem efeitos tóxicos, visto que poucos estudos têm sido realizados para avaliar seu uso seguro. As espécies medicinais Alpinia zerumbet (Colônia) e Sambucus australis (Sabugueiro), embora tenham comprovada eficiência terapêutica, não foram avaliadas com relação a uma provável toxicidade, como o que ocorre com um grande número de plantas medicinais. O presente estudo teve por objetivo avaliar a toxicidade de tais plantas por meio do bioensaio com Artemia salina. As plantas foram coletadas no “Projeto Amanhã” situado no município de Arapiraca e em seguida submetidas a uma extração etanólica por maceração. As larvas de Artemia salina foram postas para eclodir e após dois dias, dez larvas de A. salina foram incubadas em poços - teste na presença de concentrações graduais dos extratos vegetais e em triplicata. As análises foram feitas comparativamente ao controle, os quais são poços com o mesmo número de larvas em água do mar. Após 24 h foi determinado o número de mortos e sobreviventes. Os resultados obtidos demonstraram que o extrato etanólico da espécie Alpinia zerumbet apresentou toxicidade significativa, visto que seu valor de CL50 foi igual a 740 ppm e, portanto tal planta deve ser utilizada com cuidado, respeitando seus riscos toxicológicos. Enquanto o extrato etanólico da espécie Sambucus australis não apresentou toxicidade significante, visto que seu valor de CL50 foi igual a 2.600 ppm e, portanto pode ser utilizada para fins medicinais sem risco de intoxicação para a população que dela faz uso.
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