Estratégias de resposta a incidentes de poluição marítima por petróleo no litoral do Nordeste

uma análise das tecnologias ambientais utilizadas

Autores

  • João Paulo Gomes de Oliveira Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.48180/ambientale.v15i1.442

Palavras-chave:

Derramamento de Petróleo, Impactos Ambientais, Remoção de Petróleo

Resumo

Em 2019, um derramamento de petróleo na zona costeira do Brasil se tornou a maior tragédia socioambiental envolvendo petróleo no litoral do Nordeste brasileiro. Mais de 5.000 toneladas de petróleo foram retiradas dos ambientes atingidos, e as ações emergenciais de resposta foram implementadas rapidamente. No entanto, a limpeza inicial envolveu riscos socioambientais e de saúde devido à falta de informações, instruções e educação em saúde. Neste artigo, são descritas as principais tecnologias ambientais aplicadas na remoção e destinação dos resíduos de petróleo decorrente desse desastre. A pesquisa foi realizada por meio de revisão de literatura e análise documental. O evento impactou diversos sistemas ecológicos ameaçados, considerados hotspots de biodiversidade, que já sofrem impactos diários por atividades antrópicas. Os resultados descrevem as principais tecnologias ambientais aplicadas na remoção e destinação dos resíduos de petróleo resultantes do desastre, bem como os impactos socioambientais e de saúde causados pela falta de informações, instruções e educação em saúde na limpeza inicial. Alguns dos resíduos foram doados para fábricas de cimento para beneficiamento do material. O estudo conclui que, embora as técnicas utilizadas nos mutirões de limpeza das praias e ambientes atingidos tenham sido eficientes na remoção de grandes manchas, técnicas complementares deveriam ter sido empregadas para remover integralmente o material.

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Publicado

2023-04-15

Como Citar

Oliveira, J. P. G. de. (2023). Estratégias de resposta a incidentes de poluição marítima por petróleo no litoral do Nordeste: uma análise das tecnologias ambientais utilizadas. Revista Ambientale, 15(1), 60–72. https://doi.org/10.48180/ambientale.v15i1.442