DAS TENSÕES AO DESEJO: TRAÇOS DO TROVADORISMO EM SONHEI-TE, DE GILKA MACHADO
DOI:
https://doi.org/10.48179/revext.v5i1.179Palavras-chave:
Literatura Portuguesa; Sonhei-te; Gilka Machado.Resumo
A fluminense Gilka Machado (1893-1980) foi uma das pioneiras no processo de reconhecimento de uma identidade feminina dentro das produções literárias brasileiras, uma vez que procurou bravamente, nos signos líricos, desnudar o corpo atuante da mulher em suas configurações mais internas, considerando as contorções do sentimento feminino como marca de diferença da palavra poética e da voz que fala a partir de um corpo desejante, traduzido por inquietações da libido feminina que rompe com os paradigmas impostos socialmente à mulher. Construção crítica presente em toda obra da autora, como evidenciado no livro Mulher Nua (1922), em que surge a itinerância do desejo. Partindo dessa discussão, procura-se investigar neste trabalho traços da lírica provençal no processo de revestimento das tensões amorosas como traço poético de Machado, no que diz respeito às sugestões sentimentais do poema Sonhei-te, presente na antologia Os mais belos sonetos que o amor inspirou (1963), do poeta acreano J.G. de Araujo Jorge. Para a ambientação dessas abordagens e subsídios que ratifiquem os objetivos e os resultados obtidos no respectivo trabalho, fundamentar-se-á as pesquisas com as contribuições científicas de Moisés (2013), Bosi (1977), Gonçalves (2012), Cara (1989) e entre outros.
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