Geração beat: experiências místicas, diálogos estéticos e poética das contraculturas
DOI:
https://doi.org/10.48179/revext.v6i2.306Palavras-chave:
Geração beat, Experiência mística, Produção poética.Resumo
A geração beat foi um movimento estético-literário que emerge na América do norte no século passado e culminaria no que se entende por contracultura. Nutridos por um sentimento de inconformidade, advindo dos horrores da segunda guerra e das mazelas trazidas pela ascenção dos modelos capitalistas, alguns jovens adotam um modelo de vida marginal, do qual, surge uma poesia libertária, que comunga com o cosmos a partir de uma visão mística plural e que idealiza um modelo utópico e rebelde de criação, desprendido de regras e fora do cânone. Dentre os principais escritores, podemos citar o célebre poeta Allen Ginsberg, o qual, é responsável por disseminar o pensamento da geração beat entre a juventude da época e que é retomado neste trabalho, onde pretende-se compor um estudo acerca da relação entre produção poética, experiência mística e como essa relação culmina, no grupo citado, na construção de um espaço dialógico. Dadas essas considerações, nos valemos de procedimentos interpretativos e tomamos como arcabouço teórico para tais interpretações autores como: Fryszman (2018), Willer (2009), Ruzzarin (2013). Contudo, buscando mostrar que a literatura de Ginsberg empreende-se sobre um cenário de marginalidade, interlocução e em uma atitude política de representação, diálogo com a transcendencia e também de enfrentamento a qualquer tipo de repressão.
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