Tratamento da água do petróleo por eletrocoagulação/eletrofloculação
Palavras-chave:
Eletrofloculação, Petróleo, Água Produzida, Efluente Simulado, EletróliseResumo
Neste trabalho foi estudada a aplicação da eletrofloculação no tratamento de água procedente da indústria de petróleo que gera um grande volume de efluente contendo uma extensa variedade de compostos tóxicos. Quando descartado sem prévio tratamento, devido à sua composição, esse efluente pode causar impactos danosos em ambiente marinho e/ou terrestre. Em geral, os efluentes são tratados por processos biológicos, físicos e físico- químicos. Processos biológicos, por não removerem compostos químicos que não podem ser biodegradados e devido à elevada salinidade, e processos físicos, por serem caracterizados como método de separação de fases, não tem mostrado tanta eficiência no tratamento desse efluente. O tratamento físico-químico eletrolítico (eletroflotação) apresenta vantagens em relação a outros métodos, pela necessidade de equipamentos simples e de fácil operação, exigindo menor espaço para sua implantação, por limitar o uso de substâncias químicas e principalmente pela possibilidade de reutilização da água em processos da própria indústria. Como a água produzida apresenta composição complexa e variada, além de elevada concentração de cloreto, neste trabalho, por maior facilidade, por disponibilidade de equipamentos e reagentes e para evitar a interferência do cloreto nas análises de DQO, método este disponível para o monitoramento do tratamento, utilizou-se amostras de efluente simulado da água do petróleo. Neste estudo utilizaram-se como eletrodos ânodos dimensionalmente estáveis, DSA® (dimensional anodes stable), de composição nominal Ti/Ru0,34Ti0,66O2 e alumínio, cátodo e ânodo, respectivamente. A metodologia mostrou-se bastante eficiente no tratamento do efluente simulado. Em relação ao parâmetro cor, por exemplo, após as eletrólises, o efluente apresentou-se visivelmente límpido.
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