Revista de Estudos Indigenas de Alagoas - Campiô https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio <p><strong><em>Campiô</em></strong> é a revista destinada a publicar e publicizar os resultados dos estudos e pesquisas sobre os povos indígenas, prioritariamente do Nordeste. Institucionalmente está vinculada ao Grupo de Pesquisas em História Indígena de Alagoas – GPHIAL, ao Núcleo de Estudos Indígenas de Palmeira dos Índios – NEIPI e ao Curso de Licenciatura Intercultural Indígena de Alagoas – CLIND, sediados na Universidade Estadual de Alagoas, <em>Campus </em>III – Palmeira dos Índios. A revista está estruturada em seções denominadas: Dossiê Temático, Artigos Livres, Resenha, Ensaio Fotográfico.</p> pt-BR <p>Os autores detém os direitos autorais sem restrições, devendo informar a publicação inicial nesta revista, em caso de nova publicação de algum trabalho.</p> campio@uneal.edu.br (Adelson) ivan.silva@uneal.edu.br (Ivan) Sun, 22 Sep 2024 19:15:44 -0300 OJS 3.3.0.8 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 (Re)existências indígenas no Brasil republicano https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/592 <p>Diferentes populações indígenas compõem um amplo mosaico cultural distribuído em múltiplos territórios localizados nos estados brasileiros. A formação histórica dos grupos étnicos no Nordeste, marcada sobretudo por violências e silenciamentos desde os contatos iniciais com colonizadores ainda no século XVI, esteve associada a processos de resistências e ressignificações, ampliando, principalmente nos séculos XX e XXI, conexões históricas e políticas entre indígenas (re)existentes em vários contextos situacionais no Brasil contemporâneo.<br>Desse modo, este Dossiê socializa (re)existências indígenas nas experiências republicanas brasileiras, estas iniciadas nos conturbados movimentos políticos na transição para o século XX e posteriormente interrompidas por autoritarismos sucessivos até a redemocratização simbolizada na Constituição de 1988. Portanto, temáticas recorrentes em discussões como violências, decolonialidade, resistências, educação escolar, silenciamentos, redes de relações, mobilizações, direitos, territórios, saúde e outras semelhantes se encontram distribuídas nos trabalhos publicados, promovendo, através da Revista de Estudos Indígenas de Alagoas – Campiô, um âmbito científico de difusão de pesquisas realizadas em diferentes campos das Ciências Humanas e Sociais, sensíveis a populações historicamente marginalizadas, mas resistentes e, atualmente, protagonistas.</p> Michelle Reis de Macedo, Pedro Abelardo de Santana, Vinícius Alves de Mendonça Copyright (c) 2024 Michelle Reis de Macedo, Pedro Abelardo de Santana, Vinícius Alves de Mendonça https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/592 Sun, 22 Sep 2024 00:00:00 -0300 xxxxxxxxxx xxx https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/577 <p>xxxxxxxxxxxx</p> Edson Silva Copyright (c) 2024 Edson Silva https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/577 Sun, 22 Sep 2024 00:00:00 -0300 CONSTITUIÇÃO FEDERAL EM DISPUTA https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/368 <p>Os povos indígenas tem, garantido pela Constituição Federal de 1988, o direito originário sobre as terras que habitam. Contudo, esse direito está em constante disputa, uma vez que determinados setores da sociedade, insatisfeitos com os artigos 231 e 232 da Constituição Federal de 1988, obtém o apoio de políticos, os quais apresentam uma diversidade de emendas e projetos de leis com a finalidade de invadir o território dos povos originários do Brasil. A partir da tese “domínio da lei” de E. P. Thompson, este artigo discutirá a tese do marco temporal e o protagonismo indígena diante das tentativas de retrocesso sobre seus direitos garantidos.</p> Carolina Alvim Santos Copyright (c) 2024 Carolina Alvim https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/368 Sun, 22 Sep 2024 00:00:00 -0300 MEMÓRIAS DO TEMPO DE CRIANÇA: https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/573 <p style="text-align: justify; line-height: 150%;">Este relato de experiência narra a minha história, Huetyssan Tavares da Silva, uma indígena do povo Xucuru-Kariri, residente na aldeia Mata da Cafurna. Compartilho memórias da minha infância, destacando a liberdade das crianças na aldeia, onde a ausência de tecnologias como a internet e a televisão fomentava brincadeiras ao ar livre e um profundo contato com a natureza. Lugares significativos, como o Ouricuri, um local sagrado para rituais espirituais, e o açude, onde aprendi a nadar com familiares e amigos, são retratados como centrais na formação das crianças. A educação na aldeia também inclui ensinamentos tradicionais sobre o uso e a preservação das ervas medicinais, transmitidos pelos mais velhos. A aldeia Mata da Cafurna, situada entre os biomas da Mata Atlântica e do Agreste, exemplifica a coexistência e a preservação ambiental. A relação íntima com a natureza é um tema central, refletindo o respeito e o cuidado ensinados desde a infância. Este relato destaca a importância da natureza na nossa cultura indígena e os esforços da comunidade para preservar nossas tradições e meio ambiente.</p> Huetçãwan Tavares da Silva Copyright (c) 2024 Huetçãwan Tavares da Silva https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/573 Sun, 22 Sep 2024 00:00:00 -0300 INDÍGENAS EM CONTEXTOS URBANOS E O ENSINO DA TEMÁTICA INDÍGENA EM HISTÓRIA NA REDE PÚBLICA DE ENSINO MUNICIPAL NO CABO DE SANTO AGOSTINHO/PE https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/578 <p><span style="font-weight: 400;">Buscamos compreender, a partir da Lei nº 11.645/2008 e o Parecer CNE 14/2015, como a temática indígena é abordada no ensino de História na rede pública municipal no Cabo de Santo Agostinho-PE, em uma breve análise acerca de informações sobre indígenas estudantes no referido município, baseadas no censo escolar municipal, dialogando com estudos discutindo a presença dos indígenas em contextos urbanos no Brasil. E uma avaliação sobre como a temática indígena é abordada no Organizador Curricular por Unidade Didática e no material didático referente à história municipal utilizados na referida rede de ensino nos anos finais do Ensino Fundamental.</span></p> Igor Amarante da Silva, Edson Hely Silva Copyright (c) 2024 Igor Amarante da Silva, Edson Hely Silva https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/578 Sun, 22 Sep 2024 00:00:00 -0300 POVOS INDÍGENAS E ATENÇÃO DIFERENCIADA https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/373 <p>A PNASPI que rege a saúde dos povos indígena preconiza que o princípio da atenção diferenciada seja efetivado nos hospitais, UBS e na CASAI. Desse modo este trabalho tem como objetivo analisar as ações efetivas realizadas pela na CASAI/PIN no sentido de identificar as formas pelas quais ela cumpre o princípio da atenção diferenciada. Assim temos como questões norteadoras que favoreceram a realização da pesquisa: De que forma a CASAI se organiza, se estrutura e funciona sob o princípio da atenção diferenciada? A CASAI tem atendido o princípio da atenção diferenciada? De que forma se dá o atendimento ao indígena na CASAI? A pesquisa é de cunho qualitativo, utilizando o método do materialismo histórico dialético para fazer a discursão do tema, como técnica foi utilizada a entrevista e pesquisas bibliográficas, para que desse modo pudéssemos ter uma visão sobre como a CASAI/PIN cumpre com esse princípio da atenção diferenciada. Conclui-se que a CASAI/PIN apesar dos avanços, necessita incluir mais ainda a atenção diferenciada nos seus atendimentos, permitindo com que o indígena possa ter um atendimento com equidade e sentir-se parte da instituição.</p> <p><strong>Palavras Chaves:</strong> CASAI; Atenção diferenciada; PNASPI.</p> Enna Mara Oliveira Pinheiro, Adelson Fernando da Costa Fernando da Costa Copyright (c) 2024 Enna Mara Oliveira Pinheiro, Adelson https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/373 Sun, 22 Sep 2024 00:00:00 -0300 QUEM SÃO OS ESTUDANTES DOS CURSOS DE LICENCIATURA INTERCULTURAIS INDÍGENA DO POLO SERTÃO? https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/543 <p>Este artigo faz uma reflexão sobre a possibilidade de trabalhar uma disciplina associando a teoria e a prática. Aqui apresenta-se um relato de experiência vivenciado no sexto período do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena em Pedagogia com a disciplina Estatística aplicada à Educação no Polo Sertão. Portanto, o objetivo é apresentar os resultados pesquisa realizada pelos discentes da referida turma. O enfoque metodológico aplicado neste relato de experiência foi de cunho descritivo, através de uma pesquisa de campo utilizando questionário semiestruturado e caracterizado pela observação e participação dos estudantes envolvidos. Os resultados mostraram que além de relacionar teoria e prática na aprendizagem de conteúdos criou um ambiente mais motivador para os estudantes envolvidos possibilitou elaborar um perfil dos estudantes matriculados nos cinco cursos do polo em epígrafe. Além disso, permitiu que os estudantes superassem desafios possibilitando que estes assumam o protagonismo de seus conhecimentos como requer a formação docente.</p> Allan dos Santos, Rosa de Lima Medeiros Neta Copyright (c) 2023 Allan dos Santos, Rosa de Lima Medeiros Neta https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/543 Sun, 08 Sep 2024 00:00:00 -0300 O SENTIDO DA PESQUISA CIENTÍFICA E OS MÉTODOS PARTICIPATIVOS DE INTERVENÇÃO NA REALIDADE https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/555 <p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho apresenta uma reflexão sobre ações e vivências promovidas pela Incubadora de Empreendimentos Populares e Solidários - ITEPS enquanto núcleo de pesquisa, extensão e cultura, através das atividades junto às comunidades indígenas. Buscou-se, assim, apontar os benefícios e desafios dos métodos de pesquisa participativa quando inseridos em comunidades tradicionais, mais especificamente, na comunidade indígena Truká, situada em Cabrobó-Pernambuco. Compreendemos que a discussão desses benefícios e desafios dos métodos participativos, quando aplicados às comunidades indígenas, é o pontapé inicial para a reformulação do pensamento colonial, o qual insere as comunidades tradicionais em uma bolha de estereótipos e deduções sem fundamentos na realidade local. A inserção nas comunidades indígenas se faz em várias etapas, ocorrendo a troca mútua de saberes acadêmicos e tradicionais entre os envolvidos na ação.&nbsp;</span></p> Marília Ruana Nascimento Moura, Eduardo Vivian da Cunha, Mariana Santos Diniz Copyright (c) 2024 Marília Moura, Eduardo Vivian da Cunha, Mariana Santos Diniz https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/555 Sun, 22 Sep 2024 00:00:00 -0300 A LITERATURA NATIVA DA MULHER GUARANI_MBYA: https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/534 <p>A literatura nativa e sua produção feita pela mulher indígena é o tema central do presente artigo, seu objetivo é identificar as representações socioculturais nos contos de Jera Giselda do livro “As queixadas e outros contos guaranis” (2013). O povo estudado foi Guarani-Mbya, nota-se que esta obra foi premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) no ano 2014. Com este recorte, a análise dos contos procura oferecer, outra visão dos grupos socialmente tais como: indígena e mulher. Pretende-se conhecer o universo sociocultural do indígena e os preconceitos que a escrita indígena sofre ainda na atualidade. A metodologia utilizada foi totalmente documentária e bibliográfica. Tem-se como conclusão que a memória é a base das representações socioculturais deste tipo de literatura e a leitura da mesma minimiza os preconceitos socialmente ensinados para com a mulher indígena<em>.</em></p> Adriane Aparecida de Souza Mahl Mangaroti, Rosana Iriani Daza de Garcia Copyright (c) 2024 Adriane Aparecida de Souza Mahl Mangaroti, Rosana Iriani Daza de Garcia https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/534 Sun, 22 Sep 2024 00:00:00 -0300 Os INDÍGENAS DA REGIÃO NORDESTE NA GUERRA DO PARAGUAI https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/580 <p>O presente texto resultou&nbsp;de uma&nbsp;pesquisa buscando&nbsp;analisar o conflito ocorrido entre o Paraguai e a Tríplice Aliança (1864-1870), conhecido no Brasil como Guerra do Paraguai, e no Paraguai como Guerra Grande,&nbsp;<em>Guerra del 70</em>&nbsp;e&nbsp;<em>Guerra de la Triple Alianza</em>, apontado pela historiografia brasileira como o conflito militar mais sangrento&nbsp;nas&nbsp;Américas. A Guerra do Paraguai é um tema discutido nos últimos anos, a partir de novas&nbsp;abordagens por&nbsp;vários/as pesquisadores/as. Com novos pontos de vista em relação à Guerra, a exemplo&nbsp;da&nbsp;participação de diversos grupos sociais como os indígenas, negros,&nbsp;mulheres, dentre outros, ou seja, uma “história vista de baixo”, pois a história daquele conflito por muito tempo foi analisada nas perspectivas dos militares de altas patentes ou por pessoas ocupando cargos no governo na época. A Guerra do Paraguai foi vista como divisor de águas na história da região platina, não apenas nas trajetórias dos estados-nação como Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, mas também nas&nbsp;relações&nbsp;históricas e sociocultural de povos indígenas participantes no conflito, como os Guarani, os Kadiwéu, os Kaiowá, os Terena, Wassú-Cocal, os Fulni-ô e os Xukuru&nbsp;do Ororubá,&nbsp;esses últimos habitantes em Pernambuco.</p> Mariana Dantas, Pedro Fradique Copyright (c) 2024 Mariana Albuquerque Dantas, Pedro Fradique https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/580 Sun, 22 Sep 2024 00:00:00 -0300