https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/issue/feedRevista de Estudos Indigenas de Alagoas - Campiô2024-09-22T19:15:44-03:00Adelsoncampio@uneal.edu.brOpen Journal Systems<p><strong><em>Campiô</em></strong> é a revista destinada a publicar e publicizar os resultados dos estudos e pesquisas sobre os povos indígenas, prioritariamente do Nordeste. Institucionalmente está vinculada ao Grupo de Pesquisas em História Indígena de Alagoas – GPHIAL, ao Núcleo de Estudos Indígenas de Palmeira dos Índios – NEIPI e ao Curso de Licenciatura Intercultural Indígena de Alagoas – CLIND, sediados na Universidade Estadual de Alagoas, <em>Campus </em>III – Palmeira dos Índios. A revista está estruturada em seções denominadas: Dossiê Temático, Artigos Livres, Resenha, Ensaio Fotográfico.</p>https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/592(Re)existências indígenas no Brasil republicano2024-09-22T15:15:14-03:00Michelle Reis de Macedomichelle.macedo@ichca.ufal.brPedro Abelardo de Santanapedro.santana@delmiro.ufal.brVinícius Alves de Mendonçaviniciusalvesmendonca@hotmail.com<p>Diferentes populações indígenas compõem um amplo mosaico cultural distribuído em múltiplos territórios localizados nos estados brasileiros. A formação histórica dos grupos étnicos no Nordeste, marcada sobretudo por violências e silenciamentos desde os contatos iniciais com colonizadores ainda no século XVI, esteve associada a processos de resistências e ressignificações, ampliando, principalmente nos séculos XX e XXI, conexões históricas e políticas entre indígenas (re)existentes em vários contextos situacionais no Brasil contemporâneo.<br>Desse modo, este Dossiê socializa (re)existências indígenas nas experiências republicanas brasileiras, estas iniciadas nos conturbados movimentos políticos na transição para o século XX e posteriormente interrompidas por autoritarismos sucessivos até a redemocratização simbolizada na Constituição de 1988. Portanto, temáticas recorrentes em discussões como violências, decolonialidade, resistências, educação escolar, silenciamentos, redes de relações, mobilizações, direitos, territórios, saúde e outras semelhantes se encontram distribuídas nos trabalhos publicados, promovendo, através da Revista de Estudos Indígenas de Alagoas – Campiô, um âmbito científico de difusão de pesquisas realizadas em diferentes campos das Ciências Humanas e Sociais, sensíveis a populações historicamente marginalizadas, mas resistentes e, atualmente, protagonistas.</p>2024-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Michelle Reis de Macedo, Pedro Abelardo de Santana, Vinícius Alves de Mendonçahttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/577CLÓVIS ANTUNES: 2024-07-31T19:33:34-03:00Edson Silvaedson.edsilva14@yahoo.com.br<p>Qual a importância dos estudos realizados por Clóvis Antunes para compreensão sobre a história Xukuru-Kariri? Qual a importância das pesquisas de Clóvis Antunes para conhecer a história contemporânea dos povos indígenas em Alagoas, como os Wassu-Cocal e os Tingui Botó? Qual o legado de Clóvis Antunes para continuidade dos estudos acerca dos povos indígenas em Alagoas? Foram questões surgidas quando da triste notícia no início de maio passado, sobre o falecimento aos 93 anos do reconhecido pesquisador.</p>2024-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Edson Silvahttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/368CONSTITUIÇÃO FEDERAL EM DISPUTA2024-07-01T15:54:43-03:00Carolina Alvim Santosca.alvim@hotmail.com<p>Os povos indígenas tem, garantido pela Constituição Federal de 1988, o direito originário sobre as terras que habitam. Contudo, esse direito está em constante disputa, uma vez que determinados setores da sociedade, insatisfeitos com os artigos 231 e 232 da Constituição Federal de 1988, obtém o apoio de políticos, os quais apresentam uma diversidade de emendas e projetos de leis com a finalidade de invadir o território dos povos originários do Brasil. A partir da tese “domínio da lei” de E. P. Thompson, este artigo discutirá a tese do marco temporal e o protagonismo indígena diante das tentativas de retrocesso sobre seus direitos garantidos.</p>2024-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Carolina Alvimhttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/573MEMÓRIAS DO TEMPO DE CRIANÇA: 2024-07-17T08:54:59-03:00Huetçãwan Tavares da Silvahuetyssan@gmail.com<p style="text-align: justify; line-height: 150%;">Este relato de experiência narra a minha história, Huetyssan Tavares da Silva, uma indígena do povo Xucuru-Kariri, residente na aldeia Mata da Cafurna. Compartilho memórias da minha infância, destacando a liberdade das crianças na aldeia, onde a ausência de tecnologias como a internet e a televisão fomentava brincadeiras ao ar livre e um profundo contato com a natureza. Lugares significativos, como o Ouricuri, um local sagrado para rituais espirituais, e o açude, onde aprendi a nadar com familiares e amigos, são retratados como centrais na formação das crianças. A educação na aldeia também inclui ensinamentos tradicionais sobre o uso e a preservação das ervas medicinais, transmitidos pelos mais velhos. A aldeia Mata da Cafurna, situada entre os biomas da Mata Atlântica e do Agreste, exemplifica a coexistência e a preservação ambiental. A relação íntima com a natureza é um tema central, refletindo o respeito e o cuidado ensinados desde a infância. Este relato destaca a importância da natureza na nossa cultura indígena e os esforços da comunidade para preservar nossas tradições e meio ambiente.</p>2024-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Huetçãwan Tavares da Silvahttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/578INDÍGENAS EM CONTEXTOS URBANOS E O ENSINO DA TEMÁTICA INDÍGENA EM HISTÓRIA NA REDE PÚBLICA DE ENSINO MUNICIPAL NO CABO DE SANTO AGOSTINHO/PE2024-07-28T15:00:25-03:00Igor Amarante da Silvaigor.amarante@ufpe.brEdson Hely Silvaedsonsilva@capufpe.com<p><span style="font-weight: 400;">Buscamos compreender, a partir da Lei nº 11.645/2008 e o Parecer CNE 14/2015, como a temática indígena é abordada no ensino de História na rede pública municipal no Cabo de Santo Agostinho-PE, em uma breve análise acerca de informações sobre indígenas estudantes no referido município, baseadas no censo escolar municipal, dialogando com estudos discutindo a presença dos indígenas em contextos urbanos no Brasil. E uma avaliação sobre como a temática indígena é abordada no Organizador Curricular por Unidade Didática e no material didático referente à história municipal utilizados na referida rede de ensino nos anos finais do Ensino Fundamental.</span></p>2024-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Igor Amarante da Silva, Edson Hely Silvahttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/373POVOS INDÍGENAS E ATENÇÃO DIFERENCIADA2022-12-29T14:57:25-03:00Enna Mara Oliveira Pinheiromara.eriton@gmail.comAdelson Fernando da Costa Fernando da Costaacostaf@ufam.edu.br<p>A PNASPI que rege a saúde dos povos indígena preconiza que o princípio da atenção diferenciada seja efetivado nos hospitais, UBS e na CASAI. Desse modo este trabalho tem como objetivo analisar as ações efetivas realizadas pela na CASAI/PIN no sentido de identificar as formas pelas quais ela cumpre o princípio da atenção diferenciada. Assim temos como questões norteadoras que favoreceram a realização da pesquisa: De que forma a CASAI se organiza, se estrutura e funciona sob o princípio da atenção diferenciada? A CASAI tem atendido o princípio da atenção diferenciada? De que forma se dá o atendimento ao indígena na CASAI? A pesquisa é de cunho qualitativo, utilizando o método do materialismo histórico dialético para fazer a discursão do tema, como técnica foi utilizada a entrevista e pesquisas bibliográficas, para que desse modo pudéssemos ter uma visão sobre como a CASAI/PIN cumpre com esse princípio da atenção diferenciada. Conclui-se que a CASAI/PIN apesar dos avanços, necessita incluir mais ainda a atenção diferenciada nos seus atendimentos, permitindo com que o indígena possa ter um atendimento com equidade e sentir-se parte da instituição.</p> <p><strong>Palavras Chaves:</strong> CASAI; Atenção diferenciada; PNASPI.</p>2024-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Enna Mara Oliveira Pinheiro, Adelsonhttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/543QUEM SÃO OS ESTUDANTES DOS CURSOS DE LICENCIATURA INTERCULTURAIS INDÍGENA DO POLO SERTÃO? 2023-12-30T11:23:41-03:00Allan dos Santosrraav5@yahoo.com.brRosa de Lima Medeiros Netarosadelima@uneal.edu.br<p>Este artigo faz uma reflexão sobre a possibilidade de trabalhar uma disciplina associando a teoria e a prática. Aqui apresenta-se um relato de experiência vivenciado no sexto período do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena em Pedagogia com a disciplina Estatística aplicada à Educação no Polo Sertão. Portanto, o objetivo é apresentar os resultados pesquisa realizada pelos discentes da referida turma. O enfoque metodológico aplicado neste relato de experiência foi de cunho descritivo, através de uma pesquisa de campo utilizando questionário semiestruturado e caracterizado pela observação e participação dos estudantes envolvidos. Os resultados mostraram que além de relacionar teoria e prática na aprendizagem de conteúdos criou um ambiente mais motivador para os estudantes envolvidos possibilitou elaborar um perfil dos estudantes matriculados nos cinco cursos do polo em epígrafe. Além disso, permitiu que os estudantes superassem desafios possibilitando que estes assumam o protagonismo de seus conhecimentos como requer a formação docente.</p>2024-09-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Allan dos Santos, Rosa de Lima Medeiros Netahttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/555O SENTIDO DA PESQUISA CIENTÍFICA E OS MÉTODOS PARTICIPATIVOS DE INTERVENÇÃO NA REALIDADE2024-07-01T15:57:48-03:00Marília Ruana Nascimento Mouramarilia.moura@aluno.ufca.edu.brEduardo Vivian da Cunhaeduardo.cunha@ufca.edu.brMariana Santos Dinizmariana.diniz@aluno.ufca.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho apresenta uma reflexão sobre ações e vivências promovidas pela Incubadora de Empreendimentos Populares e Solidários - ITEPS enquanto núcleo de pesquisa, extensão e cultura, através das atividades junto às comunidades indígenas. Buscou-se, assim, apontar os benefícios e desafios dos métodos de pesquisa participativa quando inseridos em comunidades tradicionais, mais especificamente, na comunidade indígena Truká, situada em Cabrobó-Pernambuco. Compreendemos que a discussão desses benefícios e desafios dos métodos participativos, quando aplicados às comunidades indígenas, é o pontapé inicial para a reformulação do pensamento colonial, o qual insere as comunidades tradicionais em uma bolha de estereótipos e deduções sem fundamentos na realidade local. A inserção nas comunidades indígenas se faz em várias etapas, ocorrendo a troca mútua de saberes acadêmicos e tradicionais entre os envolvidos na ação. </span></p>2024-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marília Moura, Eduardo Vivian da Cunha, Mariana Santos Dinizhttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/534A LITERATURA NATIVA DA MULHER GUARANI_MBYA:2023-12-30T11:16:29-03:00Adriane Aparecida de Souza Mahl Mangarotimahladriane9@gmail.comRosana Iriani Daza de Garciarosanadaza63@gmail.com<p>A literatura nativa e sua produção feita pela mulher indígena é o tema central do presente artigo, seu objetivo é identificar as representações socioculturais nos contos de Jera Giselda do livro “As queixadas e outros contos guaranis” (2013). O povo estudado foi Guarani-Mbya, nota-se que esta obra foi premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) no ano 2014. Com este recorte, a análise dos contos procura oferecer, outra visão dos grupos socialmente tais como: indígena e mulher. Pretende-se conhecer o universo sociocultural do indígena e os preconceitos que a escrita indígena sofre ainda na atualidade. A metodologia utilizada foi totalmente documentária e bibliográfica. Tem-se como conclusão que a memória é a base das representações socioculturais deste tipo de literatura e a leitura da mesma minimiza os preconceitos socialmente ensinados para com a mulher indígena<em>.</em></p>2024-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Adriane Aparecida de Souza Mahl Mangaroti, Rosana Iriani Daza de Garciahttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/580Os INDÍGENAS DA REGIÃO NORDESTE NA GUERRA DO PARAGUAI2024-09-07T13:15:47-03:00Mariana Dantasmariana.dantas@ufrpe.brPedro Fradiquepedro.fradique710@gmail.com<p>O presente texto resultou de uma pesquisa buscando analisar o conflito ocorrido entre o Paraguai e a Tríplice Aliança (1864-1870), conhecido no Brasil como Guerra do Paraguai, e no Paraguai como Guerra Grande, <em>Guerra del 70</em> e <em>Guerra de la Triple Alianza</em>, apontado pela historiografia brasileira como o conflito militar mais sangrento nas Américas. A Guerra do Paraguai é um tema discutido nos últimos anos, a partir de novas abordagens por vários/as pesquisadores/as. Com novos pontos de vista em relação à Guerra, a exemplo da participação de diversos grupos sociais como os indígenas, negros, mulheres, dentre outros, ou seja, uma “história vista de baixo”, pois a história daquele conflito por muito tempo foi analisada nas perspectivas dos militares de altas patentes ou por pessoas ocupando cargos no governo na época. A Guerra do Paraguai foi vista como divisor de águas na história da região platina, não apenas nas trajetórias dos estados-nação como Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, mas também nas relações históricas e sociocultural de povos indígenas participantes no conflito, como os Guarani, os Kadiwéu, os Kaiowá, os Terena, Wassú-Cocal, os Fulni-ô e os Xukuru do Ororubá, esses últimos habitantes em Pernambuco.</p>2024-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Mariana Albuquerque Dantas, Pedro Fradique