https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/issue/feedRevista de Estudos Indigenas de Alagoas - Campiô2025-04-24T18:18:59-03:00Adelsoncampio@uneal.edu.brOpen Journal Systems<p><strong><em>Campiô</em></strong> é a revista destinada a publicar e publicizar os resultados dos estudos e pesquisas sobre os povos indígenas, prioritariamente do Nordeste. Institucionalmente está vinculada ao Grupo de Pesquisas em História Indígena de Alagoas – GPHIAL, ao Núcleo de Estudos Indígenas de Palmeira dos Índios – NEIPI e ao Curso de Licenciatura Intercultural Indígena de Alagoas – CLIND, sediados na Universidade Estadual de Alagoas, <em>Campus </em>III – Palmeira dos Índios. A revista está estruturada em seções denominadas: Dossiê Temático, Artigos Livres, Resenha, Ensaio Fotográfico.</p>https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/594 O Ensino Médio e a identidade Pataxó na comunidade Indígena Coroa Vermelha2025-02-24T15:08:17-03:00VERÔNICA SILVA SANTOSvefeliz@yahoo.com.brFrancisco Vanderlei Ferreira da Costafrancisco@ifba.edu.brShirley Ribeiro de Souza Amaroshirleyribeiro351@yahoo.com<p> </p> <p>O presente artigo tem como objeto de pesquisa o processo de implantação do Colégio Estadual Indígena Coroa Vermelha, como se deu a reivindicação do Colégio pelo povo Pataxó Coroa Vermelha e como vem sendo sua primeira década de existência. Teve como método de pesquisa Análise Documental, que tem como método analisar documentos para levantamento de informações, dados, registros de forma indireta, na perspectiva de compreender as relações interpessoais e pessoas dos envolvidos. Após analises das informações foi possível concluir que, o Colégio precisou superar algumas diversidades que são colocadas às Escola Indígenas, no entanto conclui-se também que o Colégio na atualidade é um espaço de construção coletiva pela comunidade Pataxó Coroa Vermelha, na perspectiva de somar as diversas estratégias utilizadas pelos Pataxó de fortalecimento, pertencimento e manutenção na alteridade de ser Pataxó.</p>2025-04-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 VERÔNICA SILVA SANTOS, Francisco Vanderlei Ferreira da Costa; Shirley Ribeiro de Souza Amarohttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/574Identidade matemática cultural: matemática no cotidiano do Povo Jiripancó2025-01-18T16:55:17-03:00Allan dos Santosrraav5@yahoo.com.brRôse Elaine da Silva Teixeira Teixeirarose.teixeira@alunos.uneal.edu.br<p>A presente pesquisa resultou na elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no Curso de Licenciatura Intercultural Indígena em Matemática integrante do Programa de Licenciatura Intercultural Indígena de Alagoas - CLIND/AL desenvolvido pela Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL. O propósito deste trabalho foi conhecer alguns aspectos da cultura do povo indígena Jiripancó a partir do contexto matemático com foco na identificação da matemática em seu cotidiano através da utilização do sistema de numeração e contagem para questões como planejamento de colheitas, e até mesmo na organização social, pintura corporal e realização dos rituais. Além disso, a identidade matemática cultural refere-se à maneira como a matemática é percebida, praticada e valorizada em diferentes contextos culturais e, assim, o povo Jiripancó emprega conceitos geométricos na construção de habitações e objetos nos quais a geometria é fundamental e em alguns elementos da organização territorial. A pesquisa tem natureza qualitativa descritiva do tipo participante e traz em seu aporte teórico autores como D'Ambrosio (1986 e 2002), Walsh (2019), Gerdes (1991), Costa (2005), Cosgrove (1998), entre outros. Tratar a matemática como parte da vida do povo Jiripancó, enraizada em sua cultura e tradições, possibilitou fazer essa discussão em forma de pesquisa com o intuito de fortalecer a importância do conhecimento indígena no contexto matemático, seja na comunidade ou na escola, para a permanência dos saberes desse povo. Os resultados demonstraram a relação entre a cultura da comunidade com as teorias e práticas matemáticas que o povo Jiripancó desenvolve e utiliza.</p>2025-04-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Allan dos Santos, Rôse Elaine da Silva Teixeira Teixeirahttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/570Entrelaçando saberes:2025-01-11T22:38:33-03:00Allan dos Santosrraav5@yahoo.com.brLígia de Melo Limaligia.lima@alunos.uneal.edu.br<p>O saber matemático é algo que está em constante transformação, procurando sempre se aprimorar frente ao novo. Assim, seus entendimentos precisam ser lapidados para que o ensino da matemática no contexto da cultura indígena do povo Karuazu, possa alcançar a aprendizagem de mais alunos através de estratégias pedagógicas. Essa investigação resultou na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no Curso de Licenciatura Intercultural Indígena em Matemática integrante do Programa de Licenciatura Intercultural Indígena de Alagoas - CLIND/AL desenvolvido pela Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL. A pesquisa traz como objetivo verificar a interligação do saber matemático escolar com a cultura indígena Karuazu na perspectiva do ensino matemático através do lúdico. Assim, a diversidade étnica Karuazu pode ser trabalhada nas aulas de matemática com a prática de atividades lúdicas, abrindo espaços para a formação da identidade destes alunos diante das novas aprendizagens da matemática com ações planejadas e repensadas para que todos possam ser incluídos no processo de aprendizagem. Para o desenvolvimento deste, inicialmente, foi realizada uma revisão bibliográfica abrangendo conceitos fundamentais do saber matemático e a relação com o ensino lúdico da matemática direcionados ao povo Karuazu. O aporte teórico tomou como ponto de partida D'Ambrósio (2000) e (2002). O trabalho teve uma abordagem qualitativa do tipo descritiva participante e usou, para alcançar os objetivos, uma pesquisa de campo tendo como instrumento um questionário semiestruturado. Os resultados demonstraram que a integração de saberes matemáticos com o ensino lúdico é uma abordagem pedagógica que busca tornar a aprendizagem da matemática mais envolvente e significativa.</p>2025-04-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Prof. Allan; Lígiahttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/608Indígenas nordestinos:2025-03-10T00:03:42-03:00Idiane Crudzáidianecruz6@gmail.comRailane Tavaresrailane.tavares24@gmail.comWilliam de Goes Ribeirowilliamgribeiro@gmail.com<p>O objetivo deste texto é apresentar alguns desafios que os povos indígenas nordestinos enfrentam diariamente para sustentar a cultura e a educação em que acreditam. Na luta em territórios mapeados buscam criativamente produzir currículos, que põem em curso uma política cultural. Como todo currículo, em nosso entendimento, há uma negociação híbrida na relação com o outro. Para compor este texto, a escrita está assinada a três mãos, conectadas a corpos distintos-interligados, os quais não se limitam ao biológico. Com isto, espera expor a forma criativa, inventiva e guerreira como têm sido conduzidas as propostas educacionais nos distintos contextos, envolvendo os povos Kariri-Xocó e Pankararu Opará. O trabalho indica relações e hibridizações na leitura de tais processos, não uma resposta dada e uma verdade estabelecida.</p>2025-04-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Idiane Crudzá, Railane Tavares, William de Goes Ribeirohttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/609Pega no laço, não mais! 2025-03-10T00:02:14-03:00Sarah Quimba Pinheirosarinha.pinheiross@gmail.comPaulo de Tássio Borges da Silvapaulodetassiosilva@yahoo.com.br<p>Esse texto é um aceite ao convite à escrita, feito por Glória Anzaldúa (2000) e outras mulheres. Entendendo que a História das Mulheres (Tilly, 1994) durante muito tempo foi negada, silenciada, precisa estar em pauta nas escolas e em outras instituições sociais, e são as próprias mulheres que estão e irão escrevê-la, por meio de estudos, pesquisas, narrativas, depoimentos etc. Assim, o objetivo deste texto é rasurar os primeiros passos buscando refletir sobre o discurso sobre as mulheres, descrito ou não na Carta de Pero Vaz de Caminha de 1500 e no Projeto de Lei nº 1.904 de 2024, documentos de contextos históricos diferentes, que lançam o olhar do homem colonizador sobre o corpo da mulher, na tentativa de controlá-lo (Foucault, 2023). Este último, mais uma tentativa de “pegar pelo (no) laço” por meio da legislação. Rasurando possibilidades para a pesquisa histórica e o Ensino de História, numa perspectiva da diferença (Bhabha, 1998), de um currículo como espaço-tempo de fronteira cultural, onde os conflitos e a negociação acontecem (Macedo, 2006).</p>2025-04-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Sarah Quimba Pinheirohttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/597Mortes evitáveis e causas mal definidas: 2025-02-24T15:02:19-03:00Camilla Cosenza Valáciocosenzacamilla45@gmail.comCarla Jorge Machadocarlajmachado@gmail.comLaura Elisa Araújo Viana lauraelisaviana@gmail.com<p>Este estudo investiga as causas múltiplas de morte relacionadas à população indígena no Brasil em 2021, em comparação a outras categorias de raça/cor. Utilizando dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), o estudo destaca a importância das estatísticas de mortalidade na formulação de políticas de saúde. As mortes entre indígenas revelaram uma incidência de óbito desproporcional de causas preveníveis, destacando doenças respiratórias e causas mal definidas. A análise quantitativa transversal empregou indicadores-chave, como a média de menções por declaração de óbito e a relação causas básicas/causas múltiplas (CB/CM). Os indígenas, em média, apresentam menos menções de causas múltiplas de óbito por declaração de óbito, indicando possível deficiência de compreensão e registro das causas subjacentes à morte. As doenças respiratórias emergem como principais contribuintes para as causas múltiplas dessa população, diferenciando-se das demais categorias de raça/cor. Um aspecto crítico é a elevada proporção de causas mal definidas entre os indígenas, indicando uma possível fragilidade na qualidade das informações sobre as circunstâncias de óbito nessa população. Essa lacuna na compreensão da causalidade da morte compromete o direcionamento e a eficácia das intervenções em saúde pública. Os resultados reforçam a necessidade urgente de políticas de saúde focalizadas nos povos indígenas. Destacam-se as demandas específicas, como estratégias de prevenção para doenças respiratórias, além da redução de menções de causas mal definidas.</p>2025-04-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Camilla Cosenza Valácio, Carla Jorge Machado, Laura Elisa Araújo Viana https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/613Educação escolar indígena e jogos2025-04-01T11:41:12-03:00Michelle Roberto Rodriguesmichelle.rodrigues@alunos.uneal.edu.brSamara Cavalcanti da Silvasamara.melo@uneal.edu.br<p>O presente artigo apresenta resultados da pesquisa voltada ao uso de jogos lúdicos na educação escolar indígena, com foco em uma Escola Estadual Indígena de Alagoas. Nesse sentido, assume como questão: quais fatores que contribuem para que os jogos tradicionais do interior alagoano sejam trabalhados de forma lúdica na Educação Escolar? Para responder ao questionamento, o objetivo propõe analisar como a prática lúdica de jogos na educação escolar indígena do interior alagoano pode promover uma aprendizagem que respeite e valorize os conhecimentos indígenas. Como referencial teórico, abordamos estudos fundamentais como: Militão (2022), Brasil (1996; 2008; 2015), Júnior <em>et al</em>. (2023), entre outros. Para tanto, realizamos uma pesquisa de campo com abordagem qualitativa (Gil, 2008; Minayo, 2000), a partir da realização de entrevistas com professores e membros da comunidade, no período de 26 e 29 de agosto de 2024. Os resultados apontam que os jogos tradicionais da comunidade surgem como práticas lúdicas importantes utilizadas em sala de aula pelos professores da Educação Infantil. E, especificamente, observa-se o reconhecimento da prática para o fortalecimento da transmissão das tradições culturais da comunidade.</p>2025-04-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Sra. Michelle, Samara Cavalcanti da Silvahttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/593Formação inicial de professores que atuam no Colégio Estadual Indígena de Corumbauzinho, Prado/BA2025-02-24T15:09:31-03:00Maicon Rodrigues dos Santosmaiconrodriguesdossantos1992@gmail.comJosé Valdir Jesus de Santanajsantana@uesb.edu.br<p>O presente artigo objetiva compreender como se deu o processo de formação inicial<br>dos professores de Corumbauzinho, município de Prado/BA, e quais foram as contribuições<br>que o curso promoveu para o desempenho educacional com os estudantes indígenas. A<br>formação de professores indígenas no Brasil foi uma grande conquista das populações<br>indígenas. Durante muito tempo, os povos indígenas não foram os protagonistas dos seus<br>processos de escolarização. Atualmente, estes povos estão lecionando nas escolas indígenas<br>de sua comunidade, com uma pequena parcela de professores não indígenas atuando nessas<br>unidades escolares. No Colégio Estadual Indígena de Corumbauzinho - CEIC, localizado no<br>município de Prado/BA, na aldeia Corumbauzinho, a maioria dos professores são indígenas e<br>uma grande parcela desses professores cursaram ou estão cursando licenciaturas<br>interculturais. Uma lacuna percebida é a baixa quantidade de professores que estão cursando<br>áreas que envolvem a matemática e a pedagogia intercultural. O professor não indígena que<br>atua na unidade escolar tem experiência em trabalhar com estudantes indígenas e é bem aceito<br>pela comunidade escolar e local. Esta pesquisa fundamenta-se em uma abordagem de natureza<br>qualitativa, que se utilizou do questionário como instrumento para “coleta” dos dados junto a<br>alguns professores do CEIC. Dessa forma, percebeu-se que as formações iniciais contribuíram<br>de forma significativa para que estes educadores melhorassem os seus desempenhos<br>educacionais com os estudantes indígenas.</p>2025-04-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Maicon Rodrigues dos Santos, José Valdir Jesus de Santanahttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/article/view/629Fluxos em educação escolar indígena no Nordeste Brasileiro 2025-04-23T19:09:15-03:00Nahima Costa Castronahima.castro@hotmail.comPaulo de Tássio Borges da Silvapaulodetassiosilva@yahoo.com.brRosilene Cruz de Araújoanhamona.tuxa@hotmail.comJosé Carlos Batista Magalhãesjcarlosbatista19@gmail.com2025-04-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Nahima Costa Castro, Paulo de Tássio Borges da Silva, Rosilene Cruz de Araújo, José Carlos Batista Magalhães